sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tipologia dos Elementos

Correntes Marítimas
As correntes quentes formam-se nas áreas equatoriais e migram para as altas latitudes, onde irradiam calor para o ar atmosférico. Já as frias formam-se nas áreas polares, migram para as baixas latitudes e provocam queda da temperatura nas áreas litorâneas próximas.

distribuição das correntes marítimas quentes e frias

Precipitações
As nuvens, que se originam de pequenas gotas de água ou gelo que flutuam em suspensão nas camadas mais elevadas da troposfera, são formadas pela condensação do vapor da água. Se essa condensação ocorrer junto à superfície, tem-se as chamadas precipitações superficiais. Nesse caso, pode formar-se o nevoeiro ou a neblina (gotículas suspensas no ar). Já o orvalho (gotas de água sobre as plantas e outros objetos), tem origem no resfriamento do ar durante a noite, que faz com que o vapor de água irradiado da Terra se condense à superfície. Quando a temperatura da superfície atinge zero grau, o orvalho se transforma em uma delgada camada de gelo: a geada.
Quando o vapor da água se condensa muito acima da superfície terrestre, temos a formação das nuvens responsáveis pelas chamadas precipitações atmosféricas não-superficiais, representadas pela neve, pelo granizo e pela chuva:


Neve: resulta da cristalização do vapor de água no interior ou um pouco abaixo das nuvens. O acúmulo da neve nas regiões frias (polares e altas montanhas) é responsável pela formação das geleiras.

Granizo: é constituído por gelo. Sua formação deve-se às fortes correntes convectivas (movimento vertical do ar), que realizam o transporte das gotas de água para as camadas mais elevadas e mais frias, onde se dá o congelamento. Pode provocar danos consideráveis, principalmente na agricultura.

Chuva: é a mais comum das precipitações e a mais benéfica para a humanidade e para os demais seres vivos. Resulta do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar frio. O ar pode ser resfriado de várias formas na atmosfera. Em geral, consideramos três tipos de chuva:

- Convectiva: resulta da ascensão vertical do ar, que, ao entrar em contato com as camadas de ar frio, sofre condensação e se precipita. É geralmente intensa, rápida, acompanhada de trovões e às vezes de granizo (chuva de verão ou equatorial).

- Frontal: resulta do encontro de uma massa de ar frio (frente fria) com uma massa de ar quente (frente quente). É menos intensa e mais duradoura. (veja imagem abaixo)



- Orográfica ou de relevo: É resultante do deslocamento horizontal do ar, que, ao entrar em contato com as regiões elevadas (serras e montanhas), sofre condensação e, conseqüente, precipitação. (veja imagem abaixo)


Precipitação média anual ao redor do mundo

Ventos

- Alísios: são ventos que, em superfície, sopram dos trópicos para o Equador (área ciclonal, de convergência de ventos). Nas áreas equatoriais, o ar quente (mais leve) e úmido sobe. Em altitude, o ar esfria e retorna aos trópicos, formando os contra-alísios. Em virtude do movimento de rotação, os ventos, a partir da área de dispersão, desviam para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul.

- Monções: em virtude de diferenças de temperatura e de pressão entre as massas continentais e marítimas, as monções de verão sopram do Oceano Índico (alta pressão) para o continente asiático (baixa pressão), trazendo nuvens e chuvas. A partir do inverno, as áreas de alta pressão se situam no continente asiático, invertendo a direção dos ventos e ocasionando um período seco: são as monções de inverno. As chuvas abundantes, provocadas pelas monções de verão, têm muita importância para a população asiática, pois favorecem a produção agrícola, principalmente do arroz, alimento básico da região.

- Brisas: durante o dia, as brisas sopram do oceano para o continente (brisa marítima). Durante a noite, elas sopram do continente para o oceano (brisas continentais). (Veja esquema abaixo)

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